terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O PORQUÊ DO CORTE ARREDONDADO DO CABELO DOS ÍNDIOS

Quem nos fornece essa valiosa informação é o alemão Hans Staden, que, em meados do século XVI, se tornou prisioneiro dos índios Tupinambás, aqui no Brasil.

Conta ele que algumas vezes perguntou aos índios aonde tinham aprendido aquela moda de cabelo.

Como resposta obteve a informação de que seus antepassados a tinham visto num homem que se chamava Meire Humane (ou Mair Zumane), e que tinha feito muitos milagres entre eles, o qual era julgado um profeta ou apóstolo.

Esse personagem se tornou conhecido entre as diversas tribos, de modo que seu nome passou a ser reverenciado como o primeiro legislador e mestre indígena.

O dito nome é alvo de algumas corruptelas nos mais variados países e tribos.

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

PAGÃOS E CRISTÃOS: CONHEÇA ALGUMAS DAS INSCRIÇÕES ENCONTRADAS NAS CATACUMBAS DE ROMA

No subterrâneo de Roma existem muitas catacumbas que datam desde o começo do cristianismo.

Elas serviram não somente de templo, mas de moradia, tanto para cristãos como para judeus. Até de pagãos foram encontradas também.

O emaranhado de labirintos é tão grande que especialistas calculam que se todos eles fossem postos em linha reta, dariam uma extensão de mais de 900 km.

As ditas catacumbas foram descobertas no século XVI d.C.

Vejamos algumas delas e tire sua própria conclusão.

“Aqui jaz Márcia, posta a repousar em um sonho de paz.”
“Lorenzo e seu mais doce filho, levado pelos anjos.”
“Vitorioso em paz e em Cristo.”
“Ao ser chamado, foi-se em paz.”
“Marco Antônio Rastuto fez este sepulcro para si mesmo e para aqueles que confiam no Senhor.”

Abaixo, inscrições de pessoas adeptas do paganismo, a religião romana da época.


“Vive para esta hora presente, porque de nada mais estamos seguros.”
“Levanto minhas mãos contra os deuses que me arrebataram aos vinte anos , mesmo não havendo feito algo errado.”
“Uma vez não era. Agora não sou. Nada sei dele, e não é minha preocupação.”
“Peregrino, não me maldigas quando passares por aqui; porque estou em trevas e não posso responder.”

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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

UMA DAS PRIMEIRAS INSCRIÇÕES ENCONTRADAS NO BRASIL

A inscrição em questão foi encontrada em 1549, no estado de Santa Catarina. Muito provavelmente ela foi inscrita depois de 1530, data em que o Brasil passou de fato a ser colonizado. Isso, todavia, não é totalmente certo.

Ela estava assentada em uma cruz de madeira, deixada em pé, escorada por pedras, sobre uma rocha.

A inscrição estava em espanhol que dizia na íntegra: "Si viene por ventura aqui la armada de su majestad, tiren um tiro Y habrán um recado."

A tradução para o português é: "Se por acaso aqui vierem navios de sua majestade, deem um tiro e terão resposta."

Na verdade o tiro era o sinal de que os índios precisavam para irem ao encontro do europeu, a fim de trocarem alguns produtos da terra por objetos confeccionados pelos ditos europeus.

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O PRIMEIRO BANCO PÚBLICO DA EUROPA

O primeiro banco público da Europa se chamava Banco de San Giórgio, fundado na cidade de Gênova (Itália), no ano 1407.

Há alguns séculos a referida cidade já vinha prosperando com intenso comércio. O renascimento comercial e as cruzadas fortaleceram consideravelmente o poderio econômico de Gênova e de Veneza, que acabaram se tornando rivais entre si.

Dois séculos antes, a própria Gênova inauguraria a prática da emissão de títulos públicos, ocorrida em janeiro de 1150.

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A PRIMEIRA LEGISLAÇÃO SOBRE O CELIBATO NA IGREJA CATÓLICA

O celibato de padres passou a ser recomendado muito antes de surgir a primeira legislação sobre o tema.

É verdade que a própria Bíblia dá margem para se respeitar aquele que decide viver de tal modo.

Foi no ano 306 d.C., na Espanha, no sínodo de Elvira que surgiu a primeira legislação ordenando que os padres não poderiam se casar, sob pena de destituição.

Tal obrigação não alcançou, de imediato, o restante da Europa. Aos poucos, com o passar de vários séculos, é que a Igreja Católica tratou de extender essa obrigação a todo o clero, notadamente no final do século XI, quando o papa Gregório VII proibiu de vez o casamento de padres.

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