terça-feira, 25 de maio de 2010

VOLTAIRE: O FILÓSOFO BRIGÃO, MENTIROSO E ESPERTALHÃO


Imagem da internet

Voltaire (1694 - 1778), conhecido filósofo iluminista francês, era dado à estupidez, à arrogância, do tipo que partia para a briga. Tinha uma língua afiada, e não gostava de levar desaforo para casa: certa vez, foi chantageado por um corretor, e, como resposta, o agarrou pela garganta, jogando-o no chão.

Candidatou-se para a Academia Francesa, em cuja oportunidade ele se declarou católico (quando na verdade era deísta), e ainda elogiou vários jesuítas poderosos. Enfim, mentiu.

Voltaire devia uma conta a um livreiro, e, ao que tudo indica, não tinha a pretensão de pagar a dívida. Certa vez o tal livreiro o encontrou e cobrou a conta atrasada. Voltaire ficou furioso e acabou dando um soco no ouvido do livreiro, o que fez com que o secretário do filósofo tentasse consolar o pobre cobrador, dizendo: "Senhor, acabais de receber no ouvido um soco de um dos maiores homens do mundo".

Foi convidado por Frederico II, rei da Prússia, a residir no palácio real, tamanha era a admiração do monarca pelo filósofo. Lá, no palácio, entrou em muitos atritos com o rei. Certa vez, Frederico II convidou um grande matemático conterrâneo de Voltaire a residir na corte (pois Frederico II foi um grande amante das letras e da ciência), e, num certo dia, o matemático entrou em atrito com um matemático subordinado acerca de uma interpretação sobre Newton. Frederico puniu pelo matemático "superior", ao passo que na mesma hora Voltaire correu em favor do "inferior".

Outra vez o filósofo compôs um poema sobre Frederico. Lendo o rascunho, o rei passou a noite rindo. Não sabia ele que o poema já havia sido enviado para ser publicado. Depois que soube, Frederico ficou furioso e mandou prender Voltaire.

Morreu angustiado.
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